Adriano Facioli sempre foi um poço de criatividade. Criatividade incrustada no DNA, no sangue, nos olhos saltados, no jeito meio sem jeito, nos sensacionais pressupostos teóricos da Psicanagem e nas tiradas sensacionais do "clube da piscina" - pura intelectualidade engajada à beira d´água, sob o sol inclemente do sertão paulista. Filho de uma terra cervejeira, cheia de luz e coisa pra dizer e viver, Dom Facioli saiu pelo mundo a dizer sua mensagem, seja lá ela qual for, e lutar contra a cretinice dominante. É um Dom Quixote vestido de gari, intitulado de doutor e com cara de cientista louco que resolveu parir a verdade em forma de poesia. Se essa verdade é verdadeira ou não, não importa, o que importa é seu gênio criador e criativo, parindo furiosa e honestamente toda e qualquer verdade que se aboleta em seus hemisférios cerebrais.
Agradeço todos os dias por ter a oportunidade de conhecer gente do naipe deste cara - um grande cara, por sinal.
Alexandre Márcio Macedo Rocha, vulgo Ioda (Macedo do Bispo Macedo e Rocha de Glauber Rocha, ou seja: uma bíblia na mão e uma ideia na cabeça)
Professor de Ciências do sertão sudestino
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