sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Depoimento na orelha do livro

Adriano Facioli sempre foi um poço de criatividade. Criatividade incrustada no DNA, no sangue, nos olhos saltados, no jeito meio sem jeito, nos sensacionais pressupostos teóricos da Psicanagem e nas tiradas sensacionais do "clube da piscina" - pura intelectualidade engajada à beira d´água, sob o sol inclemente do sertão paulista. Filho de uma terra cervejeira, cheia de luz e coisa pra dizer e viver, Dom Facioli saiu pelo mundo a dizer sua mensagem, seja lá ela qual for, e lutar contra a cretinice dominante. É um Dom Quixote vestido de gari, intitulado de doutor e com cara de cientista louco que resolveu parir a verdade em forma de poesia. Se essa verdade é verdadeira ou não, não importa, o que importa é seu gênio criador e criativo, parindo furiosa e honestamente toda e qualquer verdade que se aboleta em seus hemisférios cerebrais.
Agradeço todos os dias por ter a oportunidade de conhecer gente do naipe deste cara - um grande cara, por sinal.

Alexandre Márcio Macedo Rocha, vulgo Ioda (Macedo do Bispo Macedo e Rocha de Glauber Rocha, ou seja: uma bíblia na mão e uma ideia na cabeça)
Professor de Ciências do sertão sudestino

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